Tecnologia
Zero Trust: a evolução da segurança cibernética

Zero Trust (Confiança Zero) é uma filosofia e abordagem de proteção para um ambiente, seja organizacional ou pessoal. Ao falarmos Zero Trust em Cibersegurança Corporativa, consideramos o escopo do ambiente de tecnologia que contém as informações sob responsabilidade da organização. Mas, o que significa esta nova abordagem?
A abordagem tradicional considera a proteção da informação de maneira centralizada, como um grande castelo em que estão as informações. Para proteger, são construídas barreiras, fossos e uma única entrada por onde quem estiver autorizado (ou enganar a portaria) pode entrar. É uma proteção para uma situação simples.
Porém, o avanço da tecnologia transforma o mundo e o ambiente da informação. São tantas situações novas – como a descentralização da informação, o o realizado por diversos dispositivos em qualquer lugar, em qualquer momento, o uso de dispositivos particulares, o tratamento da informação em “nuvens” externas à empresa, o trabalho remoto, o aumento de ameaças internas, o aprimoramento do crime organizado, a maior dependência de parceiros, a crescente legislação com responsabilidade para o Corpo Diretivo, a internet das coisas, a tecnologia vestível, a realidade aumentada, a inteligência artificial, o big data, a comunicação mais rápida (5G, 6G), o blockchain, a encriptação avançada, os dispositivos médicos implantáveis- que a abordagem tradicional, focada no “usuário autorizado”, não dá conta de proteger a empresa. Melhor dizendo, a companhia torna-se totalmente vulnerável. Atualmente, a organização está em risco!
A informação em estrutura tradicional se transformou em “informação líquida”, termo que utilizo baseado no termo “sociedade líquida” desenvolvida pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman para descrever as mudanças nas estruturas da sociedade no mundo contemporâneo, em função de incertezas, instabilidades e mudanças rápidas.
Este novo ambiente demandou uma nova abordagem. Surgiu o conceito Zero Trust trazendo uma verificação contínua e rigorosa. Seu lema é “nunca confiar e verificar sempre”. Cada tratamento da informação gera uma nova verificação. Uma autorização ada não garante a autorização presente. Estar autorizado não significa autorização contínua.
É uma mentalidade que substitui a confiança implícita (autorização de usuário) pela confiança adaptativa (contexto do usuário). Considera o usuário como pessoa em um ambiente situacional: momento, lugar, necessidade, equipamento, rede de comunicação, sinais de comportamento do corpo, relacionamentos, forma de comunicação, intensidade e outros aspectos. O usuário está “fora do castelo”.
O conceito de Zero Trust é fundamentado em controles estruturais que transformam a abordagem de segurança. O foco do controle a a ser a informação, não o usuário. Isso envolve a verificação contínua da identidade e autenticidade do usuário em cada ação, adotando o princípio do menor privilégio, concedendo apenas o o estritamente necessário. A autenticação deve ser multifatorial e adaptável à situação. É essencial o monitoramento contínuo para identificar comportamentos anômalos, com autorização de o baseada em contexto. A criptografia garante a confidencialidade e a gestão de incidentes visa resolver problemas e reconhecer fraquezas. A gestão de risco deve ser contínua, definindo regras e a rigidez do modelo, e a transparência é vital para que as informações sejam íveis e verdadeiras.
Ao aplicar o conceito de Zero Trust, é preciso garantir a harmonia entre a rigidez dos controles e as necessidades específicas do negócio. Para implementar essa abordagem, a organização deve primeiro conhecer seu nível de maturidade em gestão de controles de segurança da informação, assegurando que possua um inventário atualizado. Em seguida, é necessário definir programas e produtos que implementem os controles Zero Trust, utilizando um conjunto de ferramentas, já que não há uma “bala de prata”. Além disso, deve haver uma estrutura operacional de gestão de segurança da informação, políticas e normas que definam responsabilidades, e um profissional gestor com visão corporativa, além de disseminar o conceito entre o Corpo Diretivo.
A implementação do conceito Zero Trust acarreta uma maior segurança da informação utilizada na operação do negócio e no atendimento aos objetivos corporativos. O conceito de Zero Trust protege a Organização, gera conformidade com a Governança Corporativa, facilita o atendimento aos objetivos corporativos, posiciona positivamente a organização no mercado e protege o valor investido pelos acionistas.
Edison Fontes, CISM, CISA, CRISC, Ms é Chief Information Security Officer at NAVA – Technology for business
Tecnologia
Trend de ‘Studio Ghibli’ bomba, e ChatGPT ganha 1 milhão de usuários em 1 hora

A internet foi tomada nos últimos dias por imagens no estilo do Studio Ghibli, estúdio de animação japonês que criou filmes como “A Viagem de Chihiro” e “Meu Amigo Totoro”.
O executivo não revelou quantos usuários o ChatGPT tem ao todo, mas lembrou do lançamento em 2022, quando o serviço surpreendeu a todos ao atingir a marca de 1 milhão de usuários em apenas cinco dias.
Apesar de divertida, a trend levanta questões sobre direitos autorais e a apropriação do estilo de artistas pela inteligência artificial.
A OpenAI foi criticada por um grupo de mais de 400 atores, cineastas e músicos, que acusaram a empresa de trabalhar para “enfraquecer ou eliminar” proteções de direitos autorais para treinamentos de sistemas de IA.
A própria OpenAI ite que o uso da estética de terceiros é um ponto de atenção e diz ter colocado uma barreira para o robô não criar esse tipo de imagem. No entanto, a empresa faz uma exceção em casos como o do Studio Ghibli.
“Continuamos a evitar gerações no estilo de artistas vivos individuais, mas permitimos estilos de estúdio mais amplos – que as pessoas usaram para gerar e compartilhar algumas criações originais de fãs verdadeiramente encantadoras e inspiradas”, disse a OpenAI ao g1.
A empresa afirmou que seu objetivo é dar o máximo de liberdade criativa aos usuários. “Estamos sempre aprendendo com o uso e o do mundo real, e continuaremos refinando nossas políticas à medida que avançamos”.
‘Insulto à vida’
Com a trend, voltou à tona uma antiga declaração de fundador do Studio Ghibli, Hayao Miyazaki, de 84 anos. Em 2016, ele disse ter ficado “totalmente enojado” ao ver a demonstração de um vídeo criado com inteligência artificial.
Miyazaki disse que “nunca desejaria incorporar essa tecnologia” ao seu trabalho. “Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida”, afirmou na ocasião.
O Studio Ghibli não se manifestou após a criação de imagens no estilo de seus filmes viralizar.
Já a OpenAI está preocupada com o uso intenso de seu gerador de imagens e anunciou um limite temporário de três imagens por dia na versão gratuita do ChatGPT.
“É superdivertido ver as pessoas adorando imagens no ChatGPT. Mas nossas GPUs [unidades de processamento gráfico] estão derretendo”, disse Altman.
Por G1
Tecnologia
Como construir uma identidade de marca nas redes sociais

Em uma era cada vez mais digital, as redes sociais vêm se tornando progressivamente mais presentes na criação de autoridade e consolidação de grandes empresas. Esse movimento não significa somente conexão direta com o público alvo, mas também transmite valores e propósitos necessários para criar uma imagem consistente e autêntica. Com mais de 4,8 bilhões de usuários no mundo, de acordo com a Small Business Trends, as mídias sociais permitem que as companhias se conectem com seu público e abra caminhos para engajamento nesse ambiente interativo.
A construção de imagem nas redes sociais é uma jornada que combina autoconhecimento, criatividade e estratégia. Ao definir seu propósito, criar conteúdo de valor e engajar-se com o público, a empresa não apenas se destaca no mundo digital, mas também construirá conexões duradouras que refletirão em toda a marca. Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, Fritz Paixão, CEO da CleanNew, uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil, aponta que um dos pontos cruciais para aplicação de estratégias online é a definição de propósito e público-alvo. “Tudo deve começar com a escolha do nicho para entender o que pode viralizar ou tornar-se uma tendência. Estar nas redes sociais possibilita uma comunicação transparente e rápida, que resulta em uma confiança maior com o público. As redes têm um papel fundamental de quebrar barreiras existentes, trazendo a marca para perto e humanizando os interesses”, explica o empresário.
Com alcance de 9 milhões de visualizações por mês, o CEO acredita que o escalonamento do negócio junto à internet é uma das principais estratégias de crescimento. “Utilizar as ferramentas gratuitas que hoje estão disponíveis para qualquer empresa e qualquer pessoa, de fato, se consegue atingir mais pessoas por meio da internet. Esse tipo de marketing tem o poder de criar conexões verdadeiras com seus consumidores, utilizando do poder da narrativa pessoal e da identificação emocional fazendo a marca aumentar as taxas de conversão, fidelização do cliente, além de ampliar a visibilidade, credibilidade e relevância nesses espaços”, completa Paixão.
Sobre a CleanNew
Criada em 2015, rede é uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil. Atua em formato home based, ou seja, o profissional especializado vai até o cliente com uma mala repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos e aeronaves. A CleanNew está presente em 22 estados brasileiros e também no exterior, com franqueados na Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Kuwait, Paris, Espanha, Angola, Abu Dhabi, Arábia Saudita, Andorra e Dubai, além de unidade prevista para África do Sul.
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