Trânsito
Vereadores cobram duplicação da BR-262 entre Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo

Mais uma vez, a concessão da BR-262 foi alvo de críticas na Câmara Municipal de Três Lagoas. O motivo é a exclusão do trecho entre o município e Ribas do Rio Pardo do projeto de duplicação da rodovia, parte da chamada Rota da Celulose, um dos maiores investimentos em infraestrutura viária de Mato Grosso do Sul. A ausência de melhorias justamente em uma das regiões mais movimentadas e estratégicas para a economia local provocou a reação dos vereadores, que cobram a revisão do contrato.
O contrato de concessão está em fase de implementação e prevê R$ 10 bilhões em investimentos em 870 quilômetros de rodovias federais e estaduais. A nova operação, vencida pelo consórcio K&G, inclui trechos das BRs-262 e 267, além das estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, com obras de duplicação, construção de terceiras faixas, acostamentos e contornos urbanos. No entanto, o trecho entre Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo — fundamental para o setor de celulose — ficou de fora do plano de duplicação.
Durante sessão na Câmara, o vereador Fernando Jurado relatou que procurou o Governo do Estado e conversou com o secretário de Governo, o chefe da Casa Civil e o secretário de Desenvolvimento. Segundo ele, a justificativa apresentada foi o baixo fluxo de veículos na região, o que, do ponto de vista econômico, inviabilizaria o investimento.
Entretanto, Jurado apresentou dados preocupantes sobre a violência no trânsito nesse trecho da rodovia. Em 2024, foram registradas 8 mortes entre Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, sendo 5 entre Três Lagoas e Água Clara. E só em 2025, até agora, já são 3 mortes de Três Lagoas a Água Clara. “Estamos apenas pedindo aquilo que Três Lagoas merece. Somos vitrine do desenvolvimento econômico e um dos maiores polos da celulose no Brasil. O fluxo de caminhões é intenso, e isso explica o alto índice de acidentes”, disse.
Diante da situação, os 15 vereadores decidiram um ofício coletivo ao Governo do Estado pedindo a revisão do contrato de concessão e a inclusão da duplicação do trecho no projeto.
O vereador Daniel de Brito, o Daniel da Farmácia, também criticou a cobrança de pedágio em uma pista simples. “Se dizem que não tem fluxo para duplicar, então não deveria ter pedágio. A população já vive sofrida e agora vai pagar por uma rodovia sem melhorias? Os acidentes são constantes, muitos com carga perigosa e envolvendo famílias inteiras”, declarou.
Outro a se posicionar foi o vereador Pedrinho Junior, que informou ter participado de reuniões no Ministério dos Transportes e com a equipe do Ministério do Planejamento. “Não se pode cobrar pedágio sem oferecer qualquer benefício em troca. Vamos continuar buscando explicações e cobrando melhorias para esse trecho que tanto sofre”, disse.
A operação da nova concessão tem duração prevista de 30 anos. Enquanto isso, os parlamentares de Três Lagoas prometem intensificar a pressão para que o município não fique fora de um investimento considerado essencial para a segurança e o desenvolvimento regional.
Por RCN67
Trânsito
Forte neblina pode ter causado grave acidente na BR-262 em Castilho, 3 pessoas ficaram feridas

Na manhã desta quarta-feira (11/06), um acidente frontal envolvendo dois veículos deixou três pessoas feridas na BR-262, entre Três Lagoas/MS e Castilho/SP, próximo à fronteira com Mato Grosso do Sul.
Segundo informações preliminares, a forte neblina que cobria a rodovia no momento pode ter contribuído para o acidente. As circunstâncias exatas da colisão ainda estão sendo apuradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que segue no local registrando a ocorrência.
🚑 As vítimas foram socorridas por equipes da:
- Brigada Municipal de Castilho
- Corpo de Bombeiros de Andradina e Castilho
- SAMU, Corpo de Bombeiros de Três Lagoas e Central de Ambulância de Castilho
As três pessoas feridas foram encaminhadas para a Unidade de Saúde Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas/MS. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde dos envolvidos.
⚠️ A PRF reforça o alerta para que motoristas redobrem a atenção na rodovia, especialmente em dias de neblina intensa, mantendo os faróis acesos e a velocidade reduzida.
Por PaparazziNews/Roni Paparazzi
Trânsito
Acidente na BR-262 mata motorista e reacende apelo por duplicação da rodovia

Um grave acidente na manhã desta segunda-feira (9) matou o motorista de uma picape Volkswagen Saveiro na BR-262, no trecho entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo. A colisão frontal com um caminhão-baú ocorreu no km 292 da rodovia federal e deixou outras duas pessoas feridas.
O impacto foi violento. O condutor da picape morreu preso às ferragens. Ao lado dele estava uma mulher, possivelmente sua cunhada, que foi socorrida com ferimentos. O motorista do caminhão teve suspeita de fratura na perna, enquanto o ageiro, Acácio dos Santos, 54, saiu ileso.

A vítima morreu presa às ferragens / Reprodução/Ribas Ordinário
Segundo relato de Acácio, o motorista da picape teria invadido a pista contrária repentinamente. “Acho que ele dormiu. Não vinha ninguém à frente. Foi de repente. Meu colega tentou desviar, mas não deu tempo”, contou, abalado.
A dinâmica exata do acidente ainda está sob apuração da PRF. As equipes do Corpo de Bombeiros também atuaram no resgate.
A tragédia reacende o debate sobre a duplicação da BR-262, especialmente no trecho entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo. A rodovia, de pista simples, concentra tráfego pesado e intenso, agravado pelo crescimento industrial da região, impulsionado por grandes plantas de celulose.
Conhecida como “rota da celulose”, a estrada virou um corredor de caminhões de grande porte que dividem espaço com carros de eio. Sem acostamentos adequados, faixas de escape ou sinalização eficiente, o risco de acidentes — especialmente frontais — é alto.
Dados do Dnit e da PRF mostram que o número de acidentes nesse trecho cresceu mais de 60% desde o início da operação dos novos complexos industriais. A maior parte são colisões frontais, as mais letais.
Apesar de estudos e promessas, a duplicação segue sem data definida. Enquanto isso, motoristas seguem expostos e famílias acumulam perdas.
A morte desta manhã poderia ter sido evitada. O que falta agora não é mais diagnóstico — é ação.
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