Agronegócios
Programa da Faep incentiva uso do etanol para reduzir emissão de gases

No Paraná, o setor agropecuário ganhou uma iniciativa que visa unir sustentabilidade e produtividade. O programa “Movido pelo Agro”, promovido pelo Sistema FAEP — a Federação da Agricultura do Estado do Paraná, que representa e defende os interesses dos produtores rurais no estado — tem como objetivo estimular o uso do etanol como combustível, uma alternativa limpa e renovável.
O etanol utilizado na região é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar e do milho, culturas tradicionais do Paraná que movimentam a economia local e geram mais de 30 mil empregos diretos. Ao substituir a gasolina pelo etanol, o programa contribui para a redução de gases do efeito estufa, que são responsáveis pelo aquecimento global.
Estudos indicam que o etanol reduz em até 89% a emissão de gases como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, quando comparado à gasolina. Além disso, ele melhora a performance dos motores devido à sua maior octanagem, o que garante maior resistência à detonação.
A campanha envolve também a frota de veículos da Federação da Agricultura do Paraná, que já roda exclusivamente com etanol, percorrendo cerca de 56 mil quilômetros por mês. A ação serve para mostrar na prática o compromisso do setor com a sustentabilidade e com a inovação no campo.
O programa “Movido pelo Agro” não é exclusividade do Paraná. Outras federações agrícolas de estados como Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais também aderiram à iniciativa, reforçando um movimento nacional para fortalecer a produção sustentável e a redução dos impactos ambientais no agro.
Assim, o “Movido pelo Agro” reforça o protagonismo dos produtores rurais na busca por práticas que aliem desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, mostrando que é possível produzir mais e melhor, cuidando do planeta.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Pecuária avança em consórcio entre confinamento e plantio de eucalipto

Dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) mostram que o Estado deverá ultraar 1,1 milhão de bovinos em sistema de confinamento em 2025, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre junto à expansão acelerada do plantio de eucalipto, que alcança 1,6 milhão de hectares no estado, segundo o instituto.
O rebanho confinado brasileiro saltou de 6,206 milhões de cabeças em 2020 para 8,333 milhões previstas em 2025 — um acréscimo de cerca de 2 milhões em cinco anos. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição nesse segmento.
A tendência do consórcio entre confinamento bovino e florestas comerciais, principalmente de eucalipto, vem se consolidando como estratégia produtiva em Mato Grosso do Sul. O modelo aproveita a integração de pastagens com cultivos florestais, possibilitando maior aproveitamento da terra e diversificação de renda para os produtores.
Municípios do norte e nordeste do estado, como Camapuã, Bandeirantes e Rochedo, concentram o crescimento do confinamento, aproveitando a infraestrutura existente e a proximidade de frigoríficos. Nessas regiões, áreas destinadas ao plantio de eucalipto também avançam sobre pastagens, compondo o sistema integrado de produção.
O Imasul utiliza sistemas digitais para monitoramento das áreas, como o CarbonControl e o Unigeo, que ajudam a mapear o uso do solo e garantir o cumprimento das normas ambientais. Conforme os dados do instituto, a conversão de áreas de pastagem em florestas comerciais está próxima de 1 milhão de hectares.
O consórcio entre confinamento e eucalipto tem sido apontado como alternativa para aumentar a produtividade sem ampliar a pressão sobre novas áreas de vegetação nativa. A prática permite a otimização dos recursos naturais e pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no estado.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Avança projeto que permite pagar arrendamento com produtos agrícolas

Fonte: Pensar Agro
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