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Agronegócios

Portos brasileiros batem novo recorde e mostram força do agronegócio

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Os dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), divulgados nesta quarta-feira (12.06), mostram que os portos brasileiros bateram mais um recorde na movimentação de cargas. Só no mês de abril de 2025, aram pelos portos do país 107,6 milhões de toneladas de produtos — um aumento de 1,12% em comparação com abril do ano ado. Com esse desempenho, o setor portuário alcança o segundo mês seguido com o melhor resultado da história.

De janeiro a abril, o volume total movimentado chegou a 412 milhões de toneladas, consolidando o melhor quadrimestre da série histórica registrada pela Antaq. Parte importante desse total veio da cabotagem — transporte feito entre os próprios portos do Brasil — que somou 23,3 milhões de toneladas. Já a navegação interior, feita por rios e canais no interior do país, movimentou 7,6 milhões de toneladas, evidenciando a importância das hidrovias no escoamento de cargas agrícolas.

Quando se observa o tipo de carga, os graneis sólidos — que incluem produtos como soja, milho e fertilizantes — lideraram, com 65,1 milhões de toneladas e crescimento de 2,27% em relação ao mesmo mês de 2024. Os granéis líquidos, como combustíveis e óleos vegetais, também cresceram: 1,94%, com 25,7 milhões de toneladas. Os terminais privados puxaram o ritmo, com aumento de 4% no mês, enquanto os portos públicos movimentaram 37,8 milhões de toneladas.

A navegação de longo curso, usada nas exportações e importações, teve crescimento de 1,71%, chegando a 76,6 milhões de toneladas. O cenário reforça o papel do agronegócio na balança comercial e na economia do país, especialmente neste momento de colheitas recordes e demanda firme no mercado externo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Pecuária avança em consórcio entre confinamento e plantio de eucalipto

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Dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) mostram que o Estado deverá ultraar 1,1 milhão de bovinos em sistema de confinamento em 2025, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre junto à expansão acelerada do plantio de eucalipto, que alcança 1,6 milhão de hectares no estado, segundo o instituto.

O rebanho confinado brasileiro saltou de 6,206 milhões de cabeças em 2020 para 8,333 milhões previstas em 2025 — um acréscimo de cerca de 2 milhões em cinco anos. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição nesse segmento.

A tendência do consórcio entre confinamento bovino e florestas comerciais, principalmente de eucalipto, vem se consolidando como estratégia produtiva em Mato Grosso do Sul. O modelo aproveita a integração de pastagens com cultivos florestais, possibilitando maior aproveitamento da terra e diversificação de renda para os produtores.

Municípios do norte e nordeste do estado, como Camapuã, Bandeirantes e Rochedo, concentram o crescimento do confinamento, aproveitando a infraestrutura existente e a proximidade de frigoríficos. Nessas regiões, áreas destinadas ao plantio de eucalipto também avançam sobre pastagens, compondo o sistema integrado de produção.

O Imasul utiliza sistemas digitais para monitoramento das áreas, como o CarbonControl e o Unigeo, que ajudam a mapear o uso do solo e garantir o cumprimento das normas ambientais. Conforme os dados do instituto, a conversão de áreas de pastagem em florestas comerciais está próxima de 1 milhão de hectares.

O consórcio entre confinamento e eucalipto tem sido apontado como alternativa para aumentar a produtividade sem ampliar a pressão sobre novas áreas de vegetação nativa. A prática permite a otimização dos recursos naturais e pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no estado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Avança projeto que permite pagar arrendamento com produtos agrícolas

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Os produtores rurais estão mais próximos de ter garantido por lei algo que muitos já praticam há anos: o pagamento de contratos de arrendamento com sacas de soja, milho, arroz ou outros produtos do campo. O Projeto de Lei 292/2025, que trata justamente dessa forma de pagamento, avançou na Câmara dos Deputados, após ser aprovado pela Comissão de Agricultura.

A proposta, de autoria do deputado Rafael Pezenti, recebeu parecer favorável da deputada Daniela Reinehr, que destacou os benefícios para o homem do campo, especialmente os pequenos e médios produtores. Para ela, o projeto traz mais liberdade para negociar e segurança jurídica. “Essa prática já existe no dia a dia do produtor rural. O que estamos fazendo aqui é tirar da sombra da ilegalidade algo que o campo já faz com naturalidade”, afirmou.

O pagamento com produtos da lavoura era comum até ser considerado irregular por um decreto de 1966. Com a aprovação do projeto, essa forma de acerto entre arrendador e arrendatário poderá ser feita legalmente, desde que prevista em contrato.

Agora, a proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde será analisada quanto à legalidade. Caso avance, a medida pode trazer mais tranquilidade para quem planta e colhe, sem precisar depender da oscilação dos preços no papel-moeda.

Fonte: Pensar Agro

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