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Agronegócios

Mais um foco da doença é confirmado no RS; casos sobem para 170 no Brasil

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O Ministério da Agricultura confirmou, nesta quarta-feira (28.05), um novo foco de gripe aviária de alta patogenicidade em Montenegro (cerca de 70 km da capital, Porto Alegre), no Rio Grande do Sul. O caso foi registrado em uma ave silvestre da espécie João-de-barro e não afeta a avicultura comercial da região. Porém é o segundo registro da doença no município.

Com o novo foco, o Brasil soma 170 casos desde o primeiro registro em 2023. Desses, 166 ocorreram em aves silvestres, três em criações de subsistência e um em granja comercial – também em Montenegro. Segundo o Ministério, sete casos ainda estão sob investigação, incluindo um em granja comercial no município de Anta Gorda (RS).

Após a confirmação do caso comercial em Montenegro, 24 países impam restrições temporárias à importação de carne de frango brasileira. O impacto sobre as exportações preocupa o setor.

Também nesta quarta, durante audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo já iniciou negociações para reverter os embargos. Segundo ele, a expectativa é de liberação progressiva após o cumprimento do período de 28 dias de vazio sanitário.

Fávaro destacou que a chancela da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), reconhecendo que o foco está a Montenegro, é um argumento técnico importante para as negociações. A China, principal compradora da proteína brasileira, sinalizou possível flexibilização, ao solicitar informações apenas sobre frigoríficos do Rio Grande do Sul.

Apesar das restrições, o ministro afirmou que o país ainda tem 128 mercados abertos para onde as cargas podem ser redirecionadas.

Zoológico de Brasília – O Jardim Zoológico de Brasília foi fechado temporariamente após a morte de duas aves de vida livre – um pombo e um marreco irerê – nas dependências do parque. Amostras foram enviadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária.

A Secretaria de Agricultura do DF informou que não há outros casos suspeitos na região e que o fechamento é uma medida preventiva, seguindo protocolos de biossegurança. A reabertura dependerá dos resultados laboratoriais. Segundo a secretaria não há risco à saúde humana no consumo de carne de frango e ovos devidamente inspecionados.

Fundo nacional para emergências sanitárias – No Congresso, avança a proposta de criação do Fundo Nacional de Defesa Agropecuária (Fundagro), voltado à cobertura de despesas com controle de doenças, indenizações por perdas e defesa zoossanitária.

O projeto, relatado pelo deputado Rafael Pezenti (MDB-SC), prevê aportes da União, doações, lucros de investimentos e contribuições voluntárias da iniciativa privada. O fundo será gerido por um conselho com representantes do governo e do setor produtivo.

Inspirado no Fundesa-RS, o Fundagro pretende cobrir tanto a produção animal quanto vegetal. A adesão dos produtores será opcional, e a contribuição deverá ser feita principalmente via agroindústrias.

Ainda há divergências sobre a relação do fundo federal com os estaduais já existentes. O relator garantiu que o Fundagro não vai interferir nos fundos locais e será uma alternativa para estados que ainda não têm estrutura semelhante.

A proposta deve ser votada na segunda semana de junho, após ajustes com a Casa Civil.

Orientações ao produtor – A gripe aviária afeta principalmente aves, mas pode atingir outros animais. A transmissão ocorre por contato direto com aves doentes, água ou objetos contaminados.

O Ministério da Agricultura recomenda vigilância permanente nas propriedades, comunicação imediata de qualquer anormalidade e manutenção das boas práticas de biossegurança. O consumo de carne de frango e ovos continua seguro, desde que os produtos em por inspeção e preparo adequado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Programa federal entrega máquinas agrícolas para 301 municípios mineiros

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O Governo Federal realizou nesta quinta-feira (12.06) a entrega de 318 máquinas e equipamentos agrícolas destinados a 301 municípios de Minas Gerais. A solenidade foi realizada na CeasaMinas, em Contagem (MG), como parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Com investimentos que somam R$ 150 milhões, a ação tem como objetivo fortalecer a infraestrutura rural, melhorar o escoamento da produção e apoiar o desenvolvimento sustentável no campo. Foram reados equipamentos como tratores, retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e rolos compactadores.

O Promaq foi criado para ampliar o o dos municípios a máquinas que viabilizem a melhoria das estradas vicinais, o preparo do solo e a manutenção de áreas produtivas. O programa prioriza localidades com menor nível de mecanização, desafios logísticos e maior vulnerabilidade social, sempre alinhado às práticas de sustentabilidade e às exigências ambientais.

Para ar os benefícios, as prefeituras devem apresentar diagnóstico técnico que comprove a necessidade dos equipamentos, considerando fatores como extensão da zona rural, perfil produtivo e situação das vias de o. Além de Minas Gerais, o programa já beneficiou outros nove estados, totalizando 515 máquinas entregues a 460 municípios em todo o país.

A iniciativa é fruto de parcerias institucionais que buscam fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento das regiões produtoras.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Setor produtivo reage e pede retirada da MP que amplia tributos sobre crédito e consumo

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Representantes de setores estratégicos da economia, liderados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e por outras 19 frentes que integram a Coalizão do Setor Produtivo, divulgaram um manifesto conjunto contra a Medida Provisória 1303/2025. A proposta altera regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e retira incentivos fiscais essenciais, tanto para o financiamento da produção quanto para o consumo de alimentos básicos.

O documento reforça que a MP amplia a carga tributária de forma generalizada, atingindo diretamente atividades como agropecuária, indústria, construção civil e comércio. Também alerta que a proposta encarece operações de crédito fundamentais para o campo e para as cadeias produtivas, além de reduzir a competitividade do país. O impacto não se restringe ao setor produtivo — recai sobre toda a sociedade, com efeito direto no custo de vida da população e no preço dos alimentos.

O presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que a tentativa do governo de extinguir isenções tributárias sobre alimentos da cesta básica – como arroz, feijão, carne, leite e ovos afetaria especialmente a população de baixa renda. “Dos R$ 158 bilhões apontados como renúncia fiscal pelo Ministério da Fazenda, mais de R$ 88 bilhões são referentes à desoneração desses alimentos. É uma conquista histórica que está sendo ameaçada”, declarou.

O Instituto do Agronegócio (IA) também se manifestou de forma firme. O presidente da entidade, Isan Rezende (foto), classificou a proposta como um erro grave na condução da política econômica. “O agronegócio brasileiro vem se mantendo competitivo justamente por contar com instrumentos de financiamento adequados. Retirar incentivos das LCAs, por exemplo, é limitar o o do produtor ao crédito, encarecer a produção e, inevitavelmente, gerar aumento no preço dos alimentos que chegam às famílias”, afirma.

Para o presidente do IA, o momento exige medidas que fortaleçam a produção, e não que a penalizem. “O país precisa de ambiente favorável para gerar emprego, produzir mais e crescer. O caminho não é aumentar imposto, mas sim enfrentar os verdadeiros gargalos, como o custo da máquina pública e a necessidade urgente de uma reforma istrativa”, defende Rezende.

Ele também chama atenção para o impacto social da medida. “Quando se tenta resolver desequilíbrios fiscais por meio de mais impostos, quem sofre primeiro é a população mais vulnerável. Encarecer alimentos, cortar instrumentos de crédito e reduzir direitos como o auxílio-doença é transferir a conta para quem não pode pagar. Isso não é política pública responsável”, conclui.

A mobilização da Coalizão pede que o Congresso Nacional devolva a MP, evitando que os efeitos da proposta avancem sobre setores que são pilares da economia. O grupo defende que o equilíbrio fiscal seja buscado por meio de redução de gastos, combate à sonegação e melhorias na gestão pública — sem ampliar a carga sobre quem produz, trabalha e consome.

Clique e leia aqui o manifesto na íntegra.

Fonte: Pensar Agro

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