Agronegócios
Governo promete resolver até amanhã a prorrogação das dívidas dos produtores

Após semanas de pressão do setor agropecuário e do Congresso Nacional, o governo federal finalmente deu um o concreto para aliviar o endividamento dos produtores rurais do Rio Grande do Sul. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (29.05) que a questão orçamentária foi resolvida e que a prorrogação das dívidas será votada até amanhã (30) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A medida deve beneficiar produtores afetados por estiagens e enchentes no estado e, segundo o ministro, terá um custo de R$ 136 milhões neste ano. “A resolução está pronta. A questão orçamentária foi equacionada. Agora é aguardar a votação no CMN”, afirmou Fávaro durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.
Parlamentares gaúchos voltaram a relatar a pressão dos bancos para a quitação de dívidas já vencidas. Muitos produtores estão inadimplentes desde abril e não conseguem renovar crédito para o novo plantio. A audiência reuniu membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que cobraram uma solução rápida.
“O produtor está afogado em dívidas. Já aprovamos no Congresso a possibilidade de renegociar. Agora o governo precisa cumprir a parte dele”, cobrou o senador Hamilton Mourão.
Durante o debate, o deputado Rodolfo Nogueira pediu que os produtores de Mato Grosso do Sul também sejam incluídos na prorrogação, devido a perdas registradas em algumas regiões do estado. Fávaro respondeu que o governo estuda estender a medida a outros estados, desde que comprovem adversidades climáticas que justifiquem a prorrogação.
“Não podemos fazer uma repactuação ampla e irrestrita, mas podemos atender casos realmente críticos”, disse o ministro.
O ministro lembrou que, no ano ado, o governo federal já havia destinado mais de R$ 3 bilhões para a repactuação de dívidas no setor agropecuário. Grande parte desses recursos foi usada pelas cooperativas do Rio Grande do Sul.
Apesar disso, Fávaro reconheceu que as medidas anteriores não foram suficientes para resolver o problema do endividamento.
Seguro rural obrigatório e novo fundo em debate.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Programa federal entrega máquinas agrícolas para 301 municípios mineiros

O Governo Federal realizou nesta quinta-feira (12.06) a entrega de 318 máquinas e equipamentos agrícolas destinados a 301 municípios de Minas Gerais. A solenidade foi realizada na CeasaMinas, em Contagem (MG), como parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Com investimentos que somam R$ 150 milhões, a ação tem como objetivo fortalecer a infraestrutura rural, melhorar o escoamento da produção e apoiar o desenvolvimento sustentável no campo. Foram reados equipamentos como tratores, retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e rolos compactadores.
O Promaq foi criado para ampliar o o dos municípios a máquinas que viabilizem a melhoria das estradas vicinais, o preparo do solo e a manutenção de áreas produtivas. O programa prioriza localidades com menor nível de mecanização, desafios logísticos e maior vulnerabilidade social, sempre alinhado às práticas de sustentabilidade e às exigências ambientais.
Para ar os benefícios, as prefeituras devem apresentar diagnóstico técnico que comprove a necessidade dos equipamentos, considerando fatores como extensão da zona rural, perfil produtivo e situação das vias de o. Além de Minas Gerais, o programa já beneficiou outros nove estados, totalizando 515 máquinas entregues a 460 municípios em todo o país.
A iniciativa é fruto de parcerias institucionais que buscam fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento das regiões produtoras.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Setor produtivo reage e pede retirada da MP que amplia tributos sobre crédito e consumo

Representantes de setores estratégicos da economia, liderados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e por outras 19 frentes que integram a Coalizão do Setor Produtivo, divulgaram um manifesto conjunto contra a Medida Provisória 1303/2025. A proposta altera regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e retira incentivos fiscais essenciais, tanto para o financiamento da produção quanto para o consumo de alimentos básicos.
O documento reforça que a MP amplia a carga tributária de forma generalizada, atingindo diretamente atividades como agropecuária, indústria, construção civil e comércio. Também alerta que a proposta encarece operações de crédito fundamentais para o campo e para as cadeias produtivas, além de reduzir a competitividade do país. O impacto não se restringe ao setor produtivo — recai sobre toda a sociedade, com efeito direto no custo de vida da população e no preço dos alimentos.
O presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que a tentativa do governo de extinguir isenções tributárias sobre alimentos da cesta básica – como arroz, feijão, carne, leite e ovos afetaria especialmente a população de baixa renda. “Dos R$ 158 bilhões apontados como renúncia fiscal pelo Ministério da Fazenda, mais de R$ 88 bilhões são referentes à desoneração desses alimentos. É uma conquista histórica que está sendo ameaçada”, declarou.
O Instituto do Agronegócio (IA) também se manifestou de forma firme. O presidente da entidade, Isan Rezende (foto), classificou a proposta como um erro grave na condução da política econômica. “O agronegócio brasileiro vem se mantendo competitivo justamente por contar com instrumentos de financiamento adequados. Retirar incentivos das LCAs, por exemplo, é limitar o o do produtor ao crédito, encarecer a produção e, inevitavelmente, gerar aumento no preço dos alimentos que chegam às famílias”, afirma.
Para o presidente do IA, o momento exige medidas que fortaleçam a produção, e não que a penalizem. “O país precisa de ambiente favorável para gerar emprego, produzir mais e crescer. O caminho não é aumentar imposto, mas sim enfrentar os verdadeiros gargalos, como o custo da máquina pública e a necessidade urgente de uma reforma istrativa”, defende Rezende.
Ele também chama atenção para o impacto social da medida. “Quando se tenta resolver desequilíbrios fiscais por meio de mais impostos, quem sofre primeiro é a população mais vulnerável. Encarecer alimentos, cortar instrumentos de crédito e reduzir direitos como o auxílio-doença é transferir a conta para quem não pode pagar. Isso não é política pública responsável”, conclui.
A mobilização da Coalizão pede que o Congresso Nacional devolva a MP, evitando que os efeitos da proposta avancem sobre setores que são pilares da economia. O grupo defende que o equilíbrio fiscal seja buscado por meio de redução de gastos, combate à sonegação e melhorias na gestão pública — sem ampliar a carga sobre quem produz, trabalha e consome.
Clique e leia aqui o manifesto na íntegra.
Fonte: Pensar Agro
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