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Governo Federal envia ao Congresso Projeto de Lei que aumenta punição para crimes ambientais

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Presidente Lula durante reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Ricardo Lewandowski e Marina Silva para envio do Projeto de Lei que aumenta as sanções penais para crimes ambientais - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei que altera a Lei nº 9.605, de 1998, para aumentar as sanções penais e istrativas derivadas de condutas e atividades prejudiciais ao meio ambiente. O envio do despacho ocorreu após reunião com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira, 15 de outubro.

“Não poderíamos deixar de enviar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei para ser mais duro com as pessoas que não respeitam a questão ambiental, com as pessoas que não respeitam as leis, que não respeitam aquilo que é essencial para a sua própria sobrevivência, que é a manutenção de um planeta com ar capaz de a gente respirar decentemente”

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República

A proposta eleva penas para crimes ambientais considerados anteriormente de menor potencial ofensivo, para facilitar a aplicação de penas privativas de liberdade, e defende ainda a substituição de detenção por reclusão, o que permite o uso de técnicas investigativas mais avançadas, como interceptação telefônica e o enquadramento de organizações criminosas. Além disso, o documento prevê a inclusão do dever de reparação de danos climáticos e ecossistêmicos e novas causas de aumento de pena para condutas mais graves.

“Não poderíamos deixar de enviar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei para ser mais duro com as pessoas que não respeitam a questão ambiental, com as pessoas que não respeitam as leis, que não respeitam aquilo que é essencial para a sua própria sobrevivência, que é a manutenção de um planeta com ar capaz de a gente respirar decentemente”, destacou o presidente.

Lula pontuou que com um bom trabalho é possível aprovar o PL em regime de urgência na Câmara dos Deputados e depois no Senado, e que o Governo Federal está agindo para que as pessoas sejam punidas severamente pelos crimes cometidos contra o meio ambiente. “Para que a gente possa dizer de uma vez por todas às pessoas que agem como se fossem bandidos nesse país, achando que estão destruindo uma coisa dos outros, quando na verdade estão destruindo é a qualidade de vida do seu filho, do seu neto, bisneto, das pessoas que virão. Daqui pra frente a gente não vai brincar com o crime ambiental”, ressaltou.

ENFRENTAMENTO AOS CRIMES AMBIENTAIS — A ministra Marina Silva frisou, durante a do PL para encaminhamento ao Congresso, que o Governo Federal tem atuado em várias frentes para fazer o enfrentamento dos crimes ambientais. “A primeira coisa mais importante é a gente mudar o modelo de desenvolvimento e é isso que nós estamos fazendo com o Plano de Transformação Ecológica, com todos aqueles eixos estratégicos que vão desde economia circular, adensamento tecnológico, infraestrutura resiliente, transição ecológica e a questão da bioeconomia e outras agendas que nós estamos trabalhando estruturalmente”, iniciou a ministra.

De acordo com Marina, vários ministérios trabalham na ideia de uma política ambiental transversal. Um exemplo é o Plano Plurianual que, dos 80 programas, 50 têm ações voltadas para o meio ambiente e desenvolvimento sustentável. “Outra coisa importante é a gente fazer processos de dissuasão, porque é melhor a gente dissuadir do que a gente atuar em cima do crime quando ele já está acontecendo. O agravamento da pena é, com certeza, uma das formas de fazer essa dissuasão”, declarou.

“Não há expectativa de impunidade e nem a certeza da impunidade em um governo que não quer, de jeito nenhum, que a criminalidade prevaleça em prejuízo do interesse da saúde humana, como é o caso da fumaça, do meio ambiente e do patrimônio público e privado. A elevação da pena é fundamental para que aqueles que cometem os crimes ambientais não venham na expectativa de que terão penas alternativas, redução de pena, que é isso que faz com que eles continuem fazendo a destruição, agravando o problema da mudança do clima”, garantiu a ministra.

ATUALIZAÇÃO DA LEI — Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a sistematização de todos os projetos que estavam em andamento no Congresso Nacional é uma vitória para o Governo Federal, porque a lei atual, vigente há mais de 24 anos, estava defasada. “A lei previa apenas, em média, de dois a três anos de detenção e essas penas leves propiciavam, primeiramente, a prescrição dos crimes. Em segundo lugar, elas permitiam ou a suspensão do processo ou a transação penal ou, finalmente, a liberdade condicional. Dos 850 mil apenados que nós temos hoje no Brasil, apenas cerca de 350 se encontram presos em todo o país por crimes ambientais. Isso não é possível, tendo em vista o enorme potencial lesivo desse crime gravíssimo”, resumiu o ministro.

Lewandowski detalhou que os crimes ambientais hoje estão ligados não apenas ao desmatamento ilegal, mas ao tráfico de animais silvestres, garimpo ilegal, e uma série de outros delitos que trazem lucro para diferentes setores e indivíduos que exploram ilegalmente os recursos naturais do país. “Há um órgão, que é o Grupo de Ação Financeira Internacional, que estima que o crime relacionado ao meio ambiente, só em 2022, deu um lucro estimado entre US$ 110 e US$ 281 bilhões. São vários crimes, por isso é que essa cifra varia um pouco. É um crime gravíssimo, os lucros perdem apenas para o tráfico de drogas. Então, estamos contribuindo decisivamente dentro do plano legal, além dos esforços materiais que fizemos para proteger o meio ambiente do Brasil”, finalizou.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Caminhoneira de SC viraliza nas redes por beleza e determinação

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Aos 28 anos, Andréia Schikorski, de Ibicaré (SC), vem conquistando o público online não só pela beleza, mas também por sua trajetória inusitada e inspiradora ao volante de um caminhão.

Filha de caminhoneiro, Andréia cresceu entre rodas e estradas. Chegou a cursar até a 9ª fase da faculdade de Direito, mas a paixão pela estrada falou mais alto. Com coragem, trocou os livros pela boleia e, há seis anos, entrou de vez no setor de transporte rodoviário.

Hoje, dirige uma carreta quarto-eixo pela Cooperativa Copercampos, em Campos Novos (SC), percorrendo o país e quebrando estereótipos. Em um meio ainda dominado por homens, ela se destaca não só pela competência, mas também pela presença marcante nas redes sociais — onde tem viralizado nesta semana.

Mais que uma caminhoneira, Andréia é símbolo de superação, autenticidade e amor pelo que faz.

Fonte e fotos: Notícias na Tela

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Homem agride bebê de 4 meses por achar que era bebê reborn

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O caso ocorrido em Belo Horizonte, onde um homem agrediu uma bebê de quatro meses por acreditar que se tratava de uma boneca “reborn”, é profundamente alarmante e levanta diversas questões sobre saúde mental, segurança pública e percepção social.

Detalhes do Incidente

Na noite de quinta-feira, 5 de junho de 2025, na região da Savassi, em Belo Horizonte, um homem de 36 anos abordou um casal que estava com sua filha de quatro meses em um trailer de lanches. Ele questionou se a criança era real ou uma boneca “reborn” — bonecas hiper-realistas que imitam bebês. Mesmo após os pais afirmarem que a bebê era real, o homem insistiu que era uma boneca e, em um ato de agressão, deu um tapa na cabeça da criança, causando inchaço na região da orelha.

Populares que presenciaram a cena contiveram o agressor até a chegada da Polícia Militar. O homem foi preso em flagrante por lesão corporal e encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente. Ele alegou ter consumido bebidas alcoólicas, mas os policiais relataram que ele estava sóbrio e agiu de forma consciente.

Estado de Saúde da Criança

A bebê foi levada ao Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento médico. Apesar do inchaço, os médicos informaram que a criança não corre risco de vida, mas permanecerá em observação para monitorar possíveis complicações decorrentes da agressão.

Contexto dos Bebês Reborn

Bonecas “reborn” são criadas artesanalmente para se assemelharem a bebês reais, sendo utilizadas por colecionadores ou como forma de lidar com perdas. No entanto, sua semelhança com bebês reais já causou confusões anteriormente, como em casos onde foram “resgatadas” de carros estacionados por pessoas que pensaram se tratar de crianças abandonadas.

Considerações Finais

Este incidente destaca a necessidade de maior conscientização sobre saúde mental e a importância de abordagens adequadas em situações públicas. A agressão a uma criança, independentemente das circunstâncias, é inaceitável e requer resposta firme das autoridades e da sociedade.

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