Brasil
Falta de energia leva rede estadual a suspender aulas remotas no Amapá

A Secretaria de Educação do Amapá suspendeu as aulas remotas em toda a rede de ensino estadual devido ao racionamento de energia elétrica em 13 das 16 cidades amapaenses. A medida foi anunciada na manhã desta segunda-feira (9) e valerá pelo tempo que durar o racionamento.
De acordo com a secretaria, a suspensão das atividades pedagógicas não presenciais por tempo indeterminado afeta cerca de 120 mil estudantes que, devido à pandemia de covid-19, estavam tendo aulas exclusivamente remotas (online) desde o início de março.
Segundo o governo estadual, o fornecimento de energia elétrica começou a ser parcialmente restabelecido na madrugada de sábado (7), cerca de 75 horas após incêndio em um transformador da subestação da capital, Macapá, causar o desligamento automático nas linhas de transmissão Laranjal/Macapá, danos em outros transformadores e problemas em cadeia em todo o sistema de abastecimento energético do estado. Ainda assim, o racionamento é necessário até que a situação seja normalizada.
A falta de energia elétrica que se seguiu ao incêndio no transformador interrompeu o fornecimento de água e afetou vários outros serviços básicos no Amapá. Geradores a óleo diesel foram acionados para que não faltasse luz em hospitais e unidades de saúde – o que não evitou que algumas instituições, como o Hospital da Mulher Mãe Luzia, única maternidade pública do Amapá, tivessem problemas pontuais. No campo da segurança pública, o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar reforçou o policiamento ostensivo em toda a capital. O governo estadual decretou situação de emergência em todo o estado.
O transformador de energia que pegou fogo por volta das 21h de terça-feira (3) pertence à empresa concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), controlada pela empresa espanhola Isolux, e foi totalmente destruído. No sábado (7), a Justiça Federal do Amapá determinou que a empresa restabelecesse o fornecimento de energia elétrica em todo o estado no prazo de três dias, sob pena de ser multada em R$ 15 milhões. Na véspera, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, havia dito que o serviço deveria ser integralmente restabelecido em dez dias.
Em nota, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou que vai exigir da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) investigação rigorosa das responsabilidades pela queda de energia. “Os amapaenses exigem a apuração das autoridades e que a responsabilidade de todos os fatos seja rigorosamente investigada e que, se comprovada a negligência da empresa Isolux, sua concessão [para operar o serviço] seja imediatamente cassada e que a Eletronorte assuma o comando da subestação no Amapá”, disse Alcolumbre, que considerou o episódio “uma tragédia”.
Transformadores e geradores substitutos, além de veículos e outros equipamentos foram transportados para o estado a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que, só no último domingo (8), transportou cerca de 15,5 toneladas de carga. Dois dos geradores fornecidos pela Eletrobras foram instalados na Estação de Tratamento de Água de Macapá, para reforçar a distribuição de água na capital. Outros dois serão utilizados para garantir o abastecimento de água na cidade vizinha, Santana.
Por Agência Brasil
Brasil
Caminhoneira de SC viraliza nas redes por beleza e determinação

Aos 28 anos, Andréia Schikorski, de Ibicaré (SC), vem conquistando o público online não só pela beleza, mas também por sua trajetória inusitada e inspiradora ao volante de um caminhão.
Filha de caminhoneiro, Andréia cresceu entre rodas e estradas. Chegou a cursar até a 9ª fase da faculdade de Direito, mas a paixão pela estrada falou mais alto. Com coragem, trocou os livros pela boleia e, há seis anos, entrou de vez no setor de transporte rodoviário.
Hoje, dirige uma carreta quarto-eixo pela Cooperativa Copercampos, em Campos Novos (SC), percorrendo o país e quebrando estereótipos. Em um meio ainda dominado por homens, ela se destaca não só pela competência, mas também pela presença marcante nas redes sociais — onde tem viralizado nesta semana.
Mais que uma caminhoneira, Andréia é símbolo de superação, autenticidade e amor pelo que faz.
Fonte e fotos: Notícias na Tela
Brasil
Homem agride bebê de 4 meses por achar que era bebê reborn

O caso ocorrido em Belo Horizonte, onde um homem agrediu uma bebê de quatro meses por acreditar que se tratava de uma boneca “reborn”, é profundamente alarmante e levanta diversas questões sobre saúde mental, segurança pública e percepção social.
Detalhes do Incidente
Na noite de quinta-feira, 5 de junho de 2025, na região da Savassi, em Belo Horizonte, um homem de 36 anos abordou um casal que estava com sua filha de quatro meses em um trailer de lanches. Ele questionou se a criança era real ou uma boneca “reborn” — bonecas hiper-realistas que imitam bebês. Mesmo após os pais afirmarem que a bebê era real, o homem insistiu que era uma boneca e, em um ato de agressão, deu um tapa na cabeça da criança, causando inchaço na região da orelha.
Populares que presenciaram a cena contiveram o agressor até a chegada da Polícia Militar. O homem foi preso em flagrante por lesão corporal e encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente. Ele alegou ter consumido bebidas alcoólicas, mas os policiais relataram que ele estava sóbrio e agiu de forma consciente.
Estado de Saúde da Criança
A bebê foi levada ao Hospital João XXIII, onde recebeu atendimento médico. Apesar do inchaço, os médicos informaram que a criança não corre risco de vida, mas permanecerá em observação para monitorar possíveis complicações decorrentes da agressão.
Contexto dos Bebês Reborn
Bonecas “reborn” são criadas artesanalmente para se assemelharem a bebês reais, sendo utilizadas por colecionadores ou como forma de lidar com perdas. No entanto, sua semelhança com bebês reais já causou confusões anteriormente, como em casos onde foram “resgatadas” de carros estacionados por pessoas que pensaram se tratar de crianças abandonadas.
Considerações Finais
Este incidente destaca a necessidade de maior conscientização sobre saúde mental e a importância de abordagens adequadas em situações públicas. A agressão a uma criança, independentemente das circunstâncias, é inaceitável e requer resposta firme das autoridades e da sociedade.
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