Agronegócios
Exportações do agronegócio disparam em março com café, soja e milho em alta

As exportações brasileiras do agronegócio tiveram um desempenho positivo em março, com destaque para o café, a soja e o milho. Somados, esses três produtos já movimentaram cerca de R$ 72,2 bilhões até agora, impulsionados pelo aumento da produção e da demanda internacional. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e refletem o bom momento do setor, que se beneficia de uma safra robusta e de preços atrativos no mercado global.
O café não torrado liderou o faturamento entre os produtos analisados, atingindo R$ 5,97 bilhões nos primeiros treze dias úteis de março. O montante representa um crescimento expressivo em relação ao mesmo período de 2024. O volume exportado chegou a 165,5 mil toneladas, com um preço médio de R$ 36.141 por tonelada, um salto de quase 79% em relação ao valor do ano ado.
A soja também teve um mês forte, ultraando a marca de 10 milhões de toneladas exportadas. A média diária de embarques foi 25% maior do que a registrada no mesmo período de 2024, refletindo a aceleração da colheita e a expectativa de uma safra recorde. O ritmo atual sugere que o total exportado neste mês poderá superar com folga os 12,6 milhões de toneladas de março do ano ado.
Já o milho apresentou um avanço ainda mais expressivo. A média diária de exportação praticamente triplicou, alcançando 62,9 mil toneladas por dia. Até a terceira semana do mês, o Brasil já havia enviado ao exterior 820 mil toneladas de milho, quase o dobro das 427,3 mil toneladas exportadas em março de 2024. Embora os embarques do cereal ainda sejam baixos comparados ao segundo semestre, quando a colheita da segunda safra impulsiona as exportações, o desempenho atual mostra um ritmo bem superior ao do ano ado.
Por outro lado, alguns produtos enfrentam dificuldades. O açúcar, por exemplo, registrou uma queda de 32% na média diária de exportação, com 90,6 mil toneladas enviadas ao exterior, resultado da entressafra do setor. Enquanto isso, o algodão teve uma leve alta de 10,2%, com 13,9 mil toneladas exportadas por dia.
Com um desempenho forte no mês, o agronegócio brasileiro segue consolidando sua posição como um dos pilares das exportações do país, garantindo saldo positivo na balança comercial e reforçando o caixa do setor produtivo.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Programa federal entrega máquinas agrícolas para 301 municípios mineiros

O Governo Federal realizou nesta quinta-feira (12.06) a entrega de 318 máquinas e equipamentos agrícolas destinados a 301 municípios de Minas Gerais. A solenidade foi realizada na CeasaMinas, em Contagem (MG), como parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Com investimentos que somam R$ 150 milhões, a ação tem como objetivo fortalecer a infraestrutura rural, melhorar o escoamento da produção e apoiar o desenvolvimento sustentável no campo. Foram reados equipamentos como tratores, retroescavadeiras, pás carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas e rolos compactadores.
O Promaq foi criado para ampliar o o dos municípios a máquinas que viabilizem a melhoria das estradas vicinais, o preparo do solo e a manutenção de áreas produtivas. O programa prioriza localidades com menor nível de mecanização, desafios logísticos e maior vulnerabilidade social, sempre alinhado às práticas de sustentabilidade e às exigências ambientais.
Para ar os benefícios, as prefeituras devem apresentar diagnóstico técnico que comprove a necessidade dos equipamentos, considerando fatores como extensão da zona rural, perfil produtivo e situação das vias de o. Além de Minas Gerais, o programa já beneficiou outros nove estados, totalizando 515 máquinas entregues a 460 municípios em todo o país.
A iniciativa é fruto de parcerias institucionais que buscam fortalecer a agricultura familiar, gerar emprego, aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento das regiões produtoras.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Setor produtivo reage e pede retirada da MP que amplia tributos sobre crédito e consumo

Representantes de setores estratégicos da economia, liderados pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e por outras 19 frentes que integram a Coalizão do Setor Produtivo, divulgaram um manifesto conjunto contra a Medida Provisória 1303/2025. A proposta altera regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e retira incentivos fiscais essenciais, tanto para o financiamento da produção quanto para o consumo de alimentos básicos.
O documento reforça que a MP amplia a carga tributária de forma generalizada, atingindo diretamente atividades como agropecuária, indústria, construção civil e comércio. Também alerta que a proposta encarece operações de crédito fundamentais para o campo e para as cadeias produtivas, além de reduzir a competitividade do país. O impacto não se restringe ao setor produtivo — recai sobre toda a sociedade, com efeito direto no custo de vida da população e no preço dos alimentos.
O presidente da FPA, o deputado federal Pedro Lupion destacou que a tentativa do governo de extinguir isenções tributárias sobre alimentos da cesta básica – como arroz, feijão, carne, leite e ovos afetaria especialmente a população de baixa renda. “Dos R$ 158 bilhões apontados como renúncia fiscal pelo Ministério da Fazenda, mais de R$ 88 bilhões são referentes à desoneração desses alimentos. É uma conquista histórica que está sendo ameaçada”, declarou.
O Instituto do Agronegócio (IA) também se manifestou de forma firme. O presidente da entidade, Isan Rezende (foto), classificou a proposta como um erro grave na condução da política econômica. “O agronegócio brasileiro vem se mantendo competitivo justamente por contar com instrumentos de financiamento adequados. Retirar incentivos das LCAs, por exemplo, é limitar o o do produtor ao crédito, encarecer a produção e, inevitavelmente, gerar aumento no preço dos alimentos que chegam às famílias”, afirma.
Para o presidente do IA, o momento exige medidas que fortaleçam a produção, e não que a penalizem. “O país precisa de ambiente favorável para gerar emprego, produzir mais e crescer. O caminho não é aumentar imposto, mas sim enfrentar os verdadeiros gargalos, como o custo da máquina pública e a necessidade urgente de uma reforma istrativa”, defende Rezende.
Ele também chama atenção para o impacto social da medida. “Quando se tenta resolver desequilíbrios fiscais por meio de mais impostos, quem sofre primeiro é a população mais vulnerável. Encarecer alimentos, cortar instrumentos de crédito e reduzir direitos como o auxílio-doença é transferir a conta para quem não pode pagar. Isso não é política pública responsável”, conclui.
A mobilização da Coalizão pede que o Congresso Nacional devolva a MP, evitando que os efeitos da proposta avancem sobre setores que são pilares da economia. O grupo defende que o equilíbrio fiscal seja buscado por meio de redução de gastos, combate à sonegação e melhorias na gestão pública — sem ampliar a carga sobre quem produz, trabalha e consome.
Clique e leia aqui o manifesto na íntegra.
Fonte: Pensar Agro
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