Agronegócios
Exportações brasileiras de carne suína crescem em volume e receita

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou cerca de 118,7 mil toneladas de carne suína no mês de maio, representando crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano ado. Em receita, o salto foi ainda maior: alta de 29,3%, somando aproximadamente R$ 1,62 bilhão.
O destaque fica para as Filipinas, que assumiram a dianteira entre os maiores importadores do setor. Com volume de 28,2 mil toneladas embarcadas em maio, o país asiático mais que dobrou suas compras em relação ao ano anterior, ultraando até mesmo mercados tradicionais como a China, cuja demanda recuou 43%.
O bom desempenho não se limita ao mês. No acumulado de 2025, os cinco primeiros meses somam 584,8 mil toneladas exportadas — um avanço de 15,4% em comparação com o mesmo período de 2024. A receita do ano já alcança a marca de R$ 7,67 bilhões, refletindo o fortalecimento da carne suína brasileira no cenário global.
A diversificação dos destinos tem sido apontada como fator essencial para esse crescimento. Além das Filipinas, outros países vêm ampliando seu consumo da proteína brasileira, como Japão, Chile e Singapura, demonstrando confiança no padrão sanitário e na competitividade do produto nacional.
Regionalmente, Santa Catarina segue liderando as exportações, com mais de 59 mil toneladas embarcadas em maio, seguido por Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais. Em especial, o Paraná registrou um avanço significativo de 28,9% no volume exportado, refletindo o esforço de ampliação de capacidade e estrutura logística.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Câmara aprova mudanças na regularização fundiária em fronteiras

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que altera as regras para a regularização de imóveis rurais localizados em áreas de fronteira. A proposta, que ainda precisa ar pelo Senado, traz medidas que podem destravar processos parados há anos e atender a uma antiga demanda de produtores que atuam nessas regiões.
Entre os principais pontos, o projeto permite que a regularização fundiária seja feita por meio de uma declaração escrita e assinada pelo requerente, nos casos em que não seja possível obter certidões oficiais ou quando os órgãos responsáveis ultraarem o prazo de 15 dias para resposta. Isso busca simplificar trâmites que, muitas vezes, emperram devido à burocracia estatal.
O texto também abre caminho para que grandes propriedades, com mais de 15 módulos fiscais, possam ser regularizadas mesmo em áreas onde existem processos istrativos de demarcação de terras indígenas em curso. A proposta determina que apenas após a homologação por decreto presidencial será possível reconhecer oficialmente a sobreposição entre áreas privadas e terras indígenas. Até lá, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não poderá barrar os processos com base em situações ainda não concluídas.
Outro ponto relevante é que os cartórios não poderão mais recusar o registro fundiário com base em demarcações ou propostas de criação de unidades de conservação que ainda não tenham sido formalizadas por meio de ato normativo.
O prazo para requerer a regularização foi estendido até 2030. Já as propriedades com área superior a 2.500 hectares continuam dependendo de autorização do Congresso Nacional. Nesses casos, o proprietário deverá apresentar requerimento e documentação exigida pela legislação agrária, mesmo que o Congresso ainda não tenha definido os trâmites internos até lá.
Entre os documentos exigidos estão o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Cadastro Ambiental Rural (CAR), a certificação do georreferenciamento da área, comprovação de produtividade e a ausência do nome do proprietário em cadastros relacionados ao uso de trabalho análogo ao escravo.
Para áreas menores que esse limite, e desde que não haja interesse público ou social no imóvel, o texto prevê a possibilidade de venda mediante licitação pública.
A aprovação da proposta foi recebida com otimismo por entidades representativas do setor agropecuário. Para o Sistema que representa produtores rurais em estados de fronteira, trata-se de um avanço essencial para a segurança jurídica e a manutenção da atividade produtiva em regiões onde as incertezas fundiárias ainda são uma barreira.
“A medida vem em boa hora, pois regulariza imóveis que estão há décadas sem solução definitiva. Isso garante ao produtor rural o direito de continuar trabalhando com tranquilidade, ar crédito e investir com confiança no campo brasileiro”, avaliou a entidade, em nota oficial.
A organização também destacou que a regularização, ao oferecer respaldo legal, fortalece o o a políticas públicas, evita prejuízos provocados por entraves burocráticos e permite que o setor continue contribuindo para a economia e o abastecimento nacional.
Apesar do apoio expressivo à proposta, há parlamentares que manifestaram preocupações com possíveis riscos de regularização de terras griladas e impactos ambientais em áreas de floresta. A tramitação no Senado, portanto, promete reacender o debate entre segurança jurídica, preservação ambiental e direitos originários.
Enquanto isso, produtores aguardam a conclusão do processo com expectativa de que as novas regras tragam clareza e estabilidade para quem vive e trabalha na fronteira agrícola do país.
Fonte: Pensar Agro
Agronegócios
Safra 2024/2025 deve alcançar novo recorde com 336,1 milhões de toneladas

Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na manhã desta quinta-feira (12.06) apontam que a safra de grãos 2024/2025 deve alcançar 336,1 milhões de toneladas. Se a previsão se confirmar, será um crescimento de 13% em relação à safra anterior, consolidando mais um ciclo recorde para o setor produtivo.
Em relação ao levantamento anterior, houve um acréscimo de 3,1 milhões de toneladas. Esse avanço foi impulsionado por revisões positivas em culturas estratégicas, como o milho, que teve aumento de 1,4 milhão de toneladas, seguido pela soja, com 1,3 milhão, e pelo sorgo, com mais 502 mil toneladas.
A área total cultivada nesta safra também cresceu: são 81,8 milhões de hectares, uma alta de 2,3% em comparação com o ciclo ado. Esse aumento, aliado a boas condições climáticas em várias regiões e investimentos em tecnologia, contribuiu para uma expectativa de produtividade média de 4.108 quilos por hectare — 10,4% superior à registrada na temporada 2023/2024.
Para o setor agropecuário, os dados refletem não apenas a resiliência do campo, mas também a eficiência crescente das lavouras brasileiras, que continuam avançando em qualidade, escala e capacidade de resposta aos desafios climáticos e de mercado. Essa combinação fortalece a competitividade dos produtores no cenário global e reforça o papel do Brasil como potência agroalimentar.
Fonte: Pensar Agro
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