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Agronegócios

Funcafé terá R$ 7,18 bilhões para impulsionar a safra 2025/26

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O financiamento à cadeia produtiva do café no Brasil terá um reforço de R$ 7,18 bilhões na safra 2025/2026, conforme aprovado pelo Conselho Monetário Nacional. O valor representa um aumento de aproximadamente 4% em relação ao ciclo anterior e consolida uma trajetória de expansão contínua dos recursos destinados ao setor: em 2022 foram R$ 6 bilhões, ando para R$ 6,3 bilhões em 2023 e R$ 6,9 bilhões em 2024.

Os recursos, geridos pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), serão divididos em cinco frentes principais. A maior parte, R$ 2,59 bilhões, será destinada à comercialização do produto. Outros R$ 1,81 bilhão vão para o custeio das lavouras, R$ 1,68 bilhão para a aquisição de café, R$ 1,05 bilhão em capital de giro para indústrias e cooperativas, e R$ 31,3 milhões serão reservados à recuperação de cafezais atingidos por eventos climáticos adversos.

Uma das inovações para a próxima temporada é a possibilidade de redistribuição dos recursos entre instituições financeiras, conforme o desempenho de execução: valores não aplicados por bancos ou linhas com baixa demanda poderão ser transferidos para operadores com maior procura, garantindo maior agilidade e eficiência na liberação do crédito.

Além disso, pela primeira vez, produtores enquadrados nos programas Pronaf e Pronamp poderão ar os recursos do Funcafé, ampliando o alcance social do fundo. As condições de financiamento, como taxas de juros e remuneração bancária, serão detalhadas no lançamento do Plano Safra 2025/2026, previsto para julho.

As instituições financeiras que desejarem operar com o fundo devem se credenciar junto à Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, que publicará edital com os critérios para adesão.

A medida fortalece o setor cafeeiro nacional, que se mantém como um dos pilares do agronegócio brasileiro, tanto no mercado interno quanto nas exportações.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Pecuária avança em consórcio entre confinamento e plantio de eucalipto

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Dados do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) mostram que o Estado deverá ultraar 1,1 milhão de bovinos em sistema de confinamento em 2025, um aumento de cerca de 11% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre junto à expansão acelerada do plantio de eucalipto, que alcança 1,6 milhão de hectares no estado, segundo o instituto.

O rebanho confinado brasileiro saltou de 6,206 milhões de cabeças em 2020 para 8,333 milhões previstas em 2025 — um acréscimo de cerca de 2 milhões em cinco anos. Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição nesse segmento.

A tendência do consórcio entre confinamento bovino e florestas comerciais, principalmente de eucalipto, vem se consolidando como estratégia produtiva em Mato Grosso do Sul. O modelo aproveita a integração de pastagens com cultivos florestais, possibilitando maior aproveitamento da terra e diversificação de renda para os produtores.

Municípios do norte e nordeste do estado, como Camapuã, Bandeirantes e Rochedo, concentram o crescimento do confinamento, aproveitando a infraestrutura existente e a proximidade de frigoríficos. Nessas regiões, áreas destinadas ao plantio de eucalipto também avançam sobre pastagens, compondo o sistema integrado de produção.

O Imasul utiliza sistemas digitais para monitoramento das áreas, como o CarbonControl e o Unigeo, que ajudam a mapear o uso do solo e garantir o cumprimento das normas ambientais. Conforme os dados do instituto, a conversão de áreas de pastagem em florestas comerciais está próxima de 1 milhão de hectares.

O consórcio entre confinamento e eucalipto tem sido apontado como alternativa para aumentar a produtividade sem ampliar a pressão sobre novas áreas de vegetação nativa. A prática permite a otimização dos recursos naturais e pode contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário no estado.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócios

Avança projeto que permite pagar arrendamento com produtos agrícolas

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Os produtores rurais estão mais próximos de ter garantido por lei algo que muitos já praticam há anos: o pagamento de contratos de arrendamento com sacas de soja, milho, arroz ou outros produtos do campo. O Projeto de Lei 292/2025, que trata justamente dessa forma de pagamento, avançou na Câmara dos Deputados, após ser aprovado pela Comissão de Agricultura.

A proposta, de autoria do deputado Rafael Pezenti, recebeu parecer favorável da deputada Daniela Reinehr, que destacou os benefícios para o homem do campo, especialmente os pequenos e médios produtores. Para ela, o projeto traz mais liberdade para negociar e segurança jurídica. “Essa prática já existe no dia a dia do produtor rural. O que estamos fazendo aqui é tirar da sombra da ilegalidade algo que o campo já faz com naturalidade”, afirmou.

O pagamento com produtos da lavoura era comum até ser considerado irregular por um decreto de 1966. Com a aprovação do projeto, essa forma de acerto entre arrendador e arrendatário poderá ser feita legalmente, desde que prevista em contrato.

Agora, a proposta segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), onde será analisada quanto à legalidade. Caso avance, a medida pode trazer mais tranquilidade para quem planta e colhe, sem precisar depender da oscilação dos preços no papel-moeda.

Fonte: Pensar Agro

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